Nº 3/ 2015 – Mai/Jul 2015
BOLETIM DE INFORMES CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA – REDE BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DE INFORMAÇÕES E DISPONIBILIZAÇÃO DA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA. Maio-Julho de 2015
Acesse o PDF em:http://redece.org/Boletimmaiojulho2015.pdf
I – Ações de Intervenção e Eventos
– 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – ABRASCO. Saúde, Desenvolvimento e Democracia: o desafio do SUS universal. 28 de julho a 1 de agosto de 2015. Local: Universidade Federal de Goiás.
– Rede CE participa da promoção do Festival de Comidas Afrodisíacas.
O Festival de Comidas Afrodisíacas que aconteceu do dia 1 a 6 de Setembro de 2015, realizou a promoção de atividades educativas nos bares de São Paulo que participaram do evento, distribuindo cartilhas com receitas especialmente elaboradas para o evento e com dicas de prevenção visando à saúde sexual e reprodutiva.
Disponível em: http://www.barong.org.br
– Consorcio Latinoamericano de Anticoncepción de Emergencia (CLAE)
RESUMO: Rede regional criado para contribuir para o exercício dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos das mulheres, jovens e adolescentes na América Latina e no Caribe, sobre contracepção de emergência pública.
Mais informações em: http://clae-la.org/
– The Network for Multidisciplinary Studies on ARV-based HIV Prevention (NEMUS) apresentou a webinar em 8 de Setembro de 2015, apresentado pelo Dr. Fábio Mesquita, diretor do Programa de AIDS do Brasil, com base em sua apresentação na conferência plenária em Vancouver em Julho de 2015.
Mais informações em: www.nemus-hiv.net
II – Artigos e Livros
– Silveira RE, Borges MR, Santos ASS, Filipe EMV. Sexualidade e contracepção entre adolescentes do ensino fundamental. REFACS (online) 2015; 3(3):216-220.
RESUMO: Estudo transversal, com amostragem não probabilística, incluindo 189 alunos de 7ªs e 8ªs séries de uma escola pública municipal de Uberaba/MG, que tem como objetivo identificar padrões de prática sexual e de uso de métodos anticoncepcionais (MAC) em adolescentes. Onde 72% dos homens e 60,7% das meninas já tiveram relações sexuais e 89% destes possuíam vida sexual ativa. 38,9% utiliza MAC em todas as relações, sendo o preservativo masculino o mais utilizado.
Disponível em: http://rsbmt.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/refacs/article/view/1240/1114
– Cano MAT. Métodos contraceptivos conhecidos por adolescentes de uma escola pública do interior paulista. Investigação, 14(1):145-149, 2015.
RESUMO:Esta pesquisa teve como objetivo identificar as informações de um grupo de adolescentes de uma escola pública de ensino do interior paulista sobre métodos contraceptivos. É uma pesquisa de cunho quantitativo, descritiva, realizada com alunos nas idades de 12 a 14 anos. Nos resultados da pesquisa, verificou-se que os adolescentes têm informações sobre preservativo, anticoncepcional oral, vasectomia e laqueadura.
Disponível em: http://publicacoes.unifran.br/index.php/investigacao/article/view/770/689
-Trigueiro TH, Merighi MAB, Medeiros ARP, Ribyeiro CEL, Mata NDS, Jesus MCP. Vítimas de violência sexual atendidas em um serviço de referência. Cogitare Enferm. 2015 Abr/jun; 20(2):249-56.
RESUMO: Estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados em um serviço de referência no estado do Paraná. Teve como objetivo conhecer aspectos da violência sexual e adesão das vítimas ao seguimento ambulatorial.
Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/cogitare/article/viewFile/40355/25509
-Oliveira B, Souza NA. Programas de amparo às mulheres vitimadas por violência: o município de Londrina-PR sob foco. Revista Faatual. v. 1, n. 2 (2014).
RESUMO: O estudo configurou-se como pesquisa básica, exploratória e bibliográfica. O material disponibilizado no site da Prefeitura do Município de Londrina, quanto aos programas, projetos e serviços destinados à proteção da mulher frente à violência. Verificou-se que as informações diponíveis estão desatualizadas e são insuficientes para traçar um perfil de usuárias, quantidade, qualidade dos atendimentos, entre outros dados que levem a percepção de eficácia ou não dos programas.
Disponível em: http://redece.org/violencia.pdf
– Souza RQM, Schönholzer TE, Miranda LR, Afiune EJS, Afiune LAF. Avaliação do conhecimento e da prática anticoncepcional de universitárias de enfermagem relacionando com o nível de formação. Revista Panorâmica On-Line. Barra do Garças–MT, vol. 17, p. 65 – 80, ago/dez. 2014. ISSN – 2238-921-0.
RESUMO: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, com abordagem quantitativa, realizado nas Faculdades Unidas do Vale do Araguaia – UNIVAR – na cidade de Barra do Garças-MT. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e a prática anticoncepcional em universitárias do curso de enfermagem.
Disponível em: http://revistas.cua.ufmt.br/revista/index.php/revistapanoramica/article/viewFile/594/233
– Figueiredo R, Bastos S, Martins D. Considerações sobre a indicação ginecológica de contraceptivos e de prevenção de dst/hiv feitas a adolescentes. Revista da SOGIA-BR 15(2): 3-9, 2014. RESUMO: Pesquisa quantitativa não probabilística, feita com ginecologistas via internet para levantar informações sobre orientação em contracepção dada a adolescentes. Foram entrevistados 321 profissionais atuando em grande maioria na rede pública. Verificou-se a necessidade de atualização dos profissionais quanto a autonomia contraceptiva dos adolescentes.
Disponível em: http://redece.org/socapitulocontraceptivosadolescentessogia2015.pdf
– Oliveira SA, Moura CB, Calgaro M, Torres SL. Motivos do não uso do preservativo entre adolescentes de um município da tríplice fronteira. REBES (Pombal – PB, Brasil), v. 5, n. 1, p. 100-108, jan.-mar., 2014 ISSN – 2358-2391.
RESUMO: Realizou o levantamento e análise dos motivos do não uso do preservativo entre adolescentes da rede pública de ensino de Foz do Iguaçu, PR, tanto com adolescentes que ainda não iniciaram a prática sexual, quanto com aqueles que já são sexualmente ativos fazendo a comparação das respostas de ambos para nortear as atividades de educação sexual para as diferentes faixas etárias.
Disponível em: http://www.gvaa.org.br/revista/index.php/REBES/article/view/2581/2837
– Sexual health, human rights and the law. World Health Organization 2015. ISBN 978 92 4 156498 4. [inglês]
RESUMO: Novo relatório da Organização Mundial da Saúde sobre saúde sexual, direitos humanos e legislações. O relatório inclui a garantia de acesso à contracepção de emergência como um fator que contribui para a promoção e proteção da saúde sexual.
Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/175556/1/9789241564984_eng.pdf?ua=1
– Normana WV, Soona JA, Panagiotogloua D, Albert A, Zed PJ. The acceptability of contraception task-sharing among pharmacists in Canada — the ACT-Pharm study. Contraception 92 (2015) 55–61.[inglês]
RESUMO: O acesso à prescrição da contracepção é muitas vezes limitado pela disponibilidade de médicos, principalmente nas áreas rurais do Canadá. Os farmacêuticos estão mais disponíveis, mas não estão autorizados a prescrever contraceptivos deste país. Foi realizado um estudo de métodos mistos que avaliou que os farmacêuticos canadenses têm conhecimento e prática necessários para prescrever contraceptivos, melhorando o acesso aos métodos.
Disponível em: http://www.contraceptionjournal.org/article/S0010-7824(15)00131-6/pdf
– Anticoncepción de Urgencia Guía para la provisión de servicios en Europa. ECEC European Consortium for Emergency Contraception (Consorcio Europeo de Anticoncepción de Emergencia). Diciembre de 2013. [espanhol]
RESUMO: Esta é uma publicação do ECEC para ampla distribuição. Projetada para servir como uma referência e como documento de treinamento para a prestação de serviços e distribuição da CE na Europa.
Disponível em: http://sec.es/descargas/AU_ECEC_2013.pdf
– Bastos LL, Ventura M, Brandão ER. Os Argumentos do Consórcio Internacional sobre Contracepção de Emergência para Promover o Acesso aos Contraceptivos de Emergência em Países em Desenvolvimento. Interface (Botucatu) vol.18 no.48 Botucatu 2014.
RESUMO: O Consórcio Internacional sobre Contracepção de Emergência tem como propósito promover a contracepção de emergência (CE), desenvolvendo políticas públicas sobre o planejamento reprodutivo, proporcionando o direito sexual fornecendo acesso à CE.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-32832014000100037&script=sci_arttext
– Figueiredo R, Bastos S. Avanços na Dispensa da Contracepção de Emergência nos Municípios do Estado de São Paulo. Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
RESUMO: Pesquisa quantitativa realizada para avaliar a distribuição de contracepção de emergência nos municípios do estado de São Paulo pelo Ministério da Saúde, onde a oferta da contracepção de emergêmica nos municípios paulistas praticamente quadruplicou.
Disponível em: http://www.saudecoletiva.org.br/anais/index_int.php?id_trabalho=6305&ano=&ev=#menuanais
– Figueiredo R, Bastos S, Siqueira DM. Percepção e Orientação da Contracepção de Emergência por Ginecologistas Brasileiros. Rede CE – Rede Brasileira de Promoção de Informações e Disponibilização da Contracepção de Emergência/ Instituto de da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
RESUMO: Estudo que procurou avaliar a postura de ginecológicas brasileiros em relação às suas orientações e percepções sobre a contracepção de emergência, em casos de não uso de métodos contraceptivos ou falha no uso, principalmente com adolescentes. A maioria dos ginecologistas incorporou orientação da contracepção de emergência.
Disponível em: http://www.saudecoletiva.org.br/anais/index_int.php?id_trabalho=5780&ano=&ev=#menuanais
– Paiva SP, Brandão ER. Silêncio, Não Dito e Vergonha no Balcão da Drogaria: Etnografia sobre a Comercialização da Contracepção de Emergência no Rio de Janeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva.
RESUMO: Tese etnográfica em drogaria do Rio de Janeiro, para estudar a relação de farmacêuticos e balconistas, na venda da contracepção de emergência e seus posicionamento com as consumidoras.
Disponível em: http://www.posgraduacao.iesc.ufrj.br/media/tese/1425314686.pdf
– Versão em português da Emergency Contraceptive Pills (ECP). É uma publicação para ampla distribuição, projetada para servir como uma referência e como documento de treinamento para a prestação de serviços. Inclui assuntos para enfermeiros enfermeiras obstetras, bem como médicos de cuidado primário, e alguns casos farmacêuticos. Incluindo a eficácia, efeitos colaterais, as dosagens, a indicação e aconselhamento aos regimes da pílula de contracepção de emergência.
Disponível em: https://www.fptraining.org/projects/emergency-contraceptive-pills-ecp
– Versão em português da Emergency Contraceptive Pills (ECPs) Training for Pharmacists. É uma publiçao para ampla distribuição, projetada para servir como uma referência e como documento de formação para famarcêuticos, para que sejam capazes de descrever as caracteristicas de Levonorgestrel, compreendendo sua eficácia, efeitos colaterais, segurança e precauções para informar o cliente, sobre a contracepção de emergência.
Disponível em: https://www.fptraining.org/projects/emergency-contraceptive-pills-ecps-training-pharmacists
III – Notícias na Imprensa
– Anticoncepcional masculino deve chegar ao mercado até 2020 – 25/06/15 – Crescer
RESUMO: O FDA (Food and Drugs Administration Panel) aprova o primeiro contraceptivo destinado aos homens desde o preservativo. Seu lançamento está previsto para 2018 a 2020. O método é constituído por um polímero que impedirá a formação de espermatozoides.
Disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Planejando-a-gravidez/noticia/2015/06/pilula.html
– Pílula é cada vez menos utilizada – 08/06/15 – TVI24
RESUMO: Estudo de contracepção realizado em Portugal demonstra queda no uso da pílula anticoncepcional, apesar deste ser ainda o método mais utilizado, e aumento do uso de outros métodos como o DIU, o anel vaginal, o implante subcutâneo e o adesivo.
Disponível em: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/estudo/pilula-e-cada-vez-menos-utilizada
– 55 anos da pílula anticoncepcional: como ela moldou o mundo em que vivemos hoje – 25/05/15 – Galileu
RESUMO: Em 1960 a FDA, Órgão Americano responsável por controlar os medicamentos, aprovou o uso do medicamento Enovid como primeiro anticoncepcional. A partir de então, muitas mudanças culturais, políticas e econômicas ocorreram em função dos métodos, culminando em pesquisas e no surgimento de muitos outros contraceptivos.
– Acesso à “pílula do dia seguinte” contra aids será ampliado – 29/05/15 – Exame
RESUMO: Para ampliar o acesso à terapia antirretroviral e com isso tentar reduzir o número de novas infecções no País, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública um protocolo que torna único o tratamento com drogas antiaids indicado para pessoas expostas ao HIV, a chamada profilaxia pós-exposição.
Disponível em: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/acesso-a-pilula-do-dia-seguinte-contra-aids-sera-ampliado–2
– Infectologista defende vacinação de meninos contra o HPV -19/05/15 – EBC
RESUMO: O aumento do HPV e o importante papel dos homens na transmissão do vírus são os principais motivos que levam os infectologistas a defender a vacinação dos meninos.
Disponível em: http://www.ebc.com.br/noticias/2015/05/infectologista-defende-vacinacao-de-meninos-contra-o-hpv
Boletim de Informes Contracepção de Emergência
REDE CE – Rede Brasileira de Promoção de Informações e Disponibilização da Contracepção de Emergência
Brasil, São Paulo: Maio a Julho de 2015 (versão on-line no site: www.redece.org)
Contato: redece@redece.org
Elaboração e Texto: Monique Paluan Carvalho Sanchez e Nayara de Oliveira Santos
Coordenação: Ana Luiza Vilela Borges e Regina Figueiredo
Contribuições: Silvia Bastos
Apoio: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo