Métodos Contraceptivos
Métodos Contraceptivos:
São formas utilizadas para evitar a gravidez
- Saiba seus direitos de se previnir contra uma gravidez não-planejada
- Se a relação ocorreu sem proteção contraceptiva, use a Contracepção de Emergência
Métodos Comportamentais
É um método que calcula pela contagem dos dias, o período em que a mulher estará fértil, ou seja, o período em que ela ovulará. Neste período ela deve evitar ter relações sexuais ou tê-las usando a camisinha para não correr o risco de engravidar.
Atenção:
Este método necessita de controle constante das datas de menstruação que devem ser anotadas, em calendário, todos os meses, por um período mínimo de 6 (seis) meses, para conhecer o ciclo menstrual. Esse método não pode ser feito quando a mulher está usando qualquer contraceptivo hormonal, que faz alterar o ciclo menstrual e fértil da mulher.
Nos 2 primeiros anos de início de menstruação não deve ser um método adotado por adolescentes, pois elas ainda estão com o ciclo menstrual inconstante e em fase de regularização.
Como utilizar:
- A mulher deve marcar num calendário o dia que começa sua menstruação por 6 ou 7 meses. Dessa forma poderá contar o número de dias de seu ciclo menstrual, ou seja, quantos dias se passam entre uma menstruação e outra.
- Esse número de dias dividido por 2, indicará o meio do ciclo. Assim, se a mulher tiver um intervalo entre as menstruações de 30 dias, o meio de seu ciclo será com 15 dias do início da menstruação, se seu ciclo for de 34 dias, o meio será com 17 dia, se seu ciclo for de 28 dias, o meio será 14 dias, e assim por diante. Cada mulher tem um ciclo diferente.
- Então a mulher deve marcar em um calendário, contando os dias e somando os dias do seu ciclo, as datas em que deverá menstruar novamente. Também deve marcar em outra cor a data de meio do ciclo e sublinhar os três dias antes e depois desse meio de ciclo.
- Nesses 7 dias, os 6 que sublinhou, mais a data de meio do ciclo, não deve ter relações sexuais, ou tê-las usando camisinha, pois estará no período fértil. Nesse período o óvulo está sendo liberado e pode ser fecundado gerando a gravidez. Assim, todo mês ela poderá saber quando estará em risco de gravidez.
- Este método favorece o conhecimento dos períodos de menstruação e fertilidade de cada mulher.
- Não apresenta efeitos colaterais.
-
Este método exige disciplina da mulher nas anotações mensais de seu ciclo menstrual e necessita de abstinência ou uso de camisinha nos dias férteis.
-
Não deve ser utilizado no período em que a mulher estiver amamentando, pois a menstruação desregula a ovulação e o período fértil.
-
Este método necessita de treinamento para cálculo do período fértil por no mínimo 6 meses para que não haja tanto risco de gravidez,
- Não previne contra as DST/Aids.
- Não é recomendado para adolescentes, pois pode ocorrer falhas e gravidez.
É um método que identifica o período de ovulação da mulher, ou seja, quando ela estará fértil através da verificação da sua temperatura corporal. Dessa forma, quando há aumento de temperatura, que identifica o período fértil, a mulher não deve ter relações sexuais, ou então deve tê-las usando camisinha, para não correr risco de engravidar.
Importante:
-
Durante o período fértil a temperatura do corpo feminino aumenta de 0,3 a 0,8ºC, porém outros fatores como gripes, resfriados, infecções ou cansaços agudos, podem também fazer essa temperatura aumentar, causando confusão.
-
Por ser um método que exige uma atenção constante do próprio corpo e que só deve ser feito em uma situação de plena saúde, pode causar alguns erros de interpretação, visto que fatores como gripes, resfriados e presenças de infecções, ou estafas, podem confundir também elevar a temperatura. Por isso é mais utilizado para quem deseja engravidar, para saber exatamente quando manter relações sexuais com maior chance de fecundação.
Como utilizar:
-
Para saber a sua temperatura, a mulher deve medi-la, com termômetro, de preferência na boca, na vagina ou no ânus, todos os dias, logo ao acordar, antes de levantar-se, falar ou ingerir alimentos. Anotar, dia a dia, em uma linha essas temperaturas corporais. Quando perceber alteração na temperatura, deve-se evitar as relações sexuais ou tê-las usando camisinha, pois estará em seu período de ovulação, fértil, e poderá engravidar.
Vantagens:
- Este método favorece a observação do corpo.
- Este método é muito utilizado por quem deseja engravidar, sendo um método auxiliar no tratamento da infertilidade.
-
Tem pouca eficácia para a prevenção da gravidez.
-
Exige muita disciplina. A temperatura precisa ser medida e anotada diariamente pela manhã, ao acordar.
-
Algumas doenças que provocam febre podem confundir as anotações da temperatura.
-
Exige que o casal não tenha relações sexuais ou tenha relações usando camisinha durante os dias férteis.
-
Não previne contra as DST/Aids.
Importante:
-
Toda mulher tem normalmente uma lubrificação na vagina que é incolor e tem um cheiro agradável que é natural.
-
Quando há algum corrimento contínuo, ou amarelado ou de qualquer outra cor não é possível verificar o período fértil pelo muco.
-
Além da lubrificação natural, a própria excitação sexual aumenta a lubrificação vaginal, deixando-a mais consistente, por isso o muco observado não deve ser o da calcinha, mas o do próprio corpo em momentos em que não haja excitação sexual.
-
Por ser um método que exige uma atenção constante do próprio corpo e que só deve ser feito em uma situação de plena saúde dos órgão reprodutivos e sexuais, pode causar alguns erros de interpretação, visto que fatores como o uso de calças apertada, calcinhas de laycra e presença de infecções vaginais podem confundir a observação do muco. Por isso é mais utilizado para quem deseja engravidar, para saber exatamente quando manter relações sexuais com maior chance de fecundação.
Como utilizar:
-
Se a mulher passar o dedo na vagina para observar a sua própria umidade, na vagina, diariamente vai perceber que logo após a menstruação, fica “seca”, ou seja, apenas com a lubrificação natural da vagina. Depois, acompanhando diariamente, irá perceber que com o passar dos dias, haverá o início de uma umidade com saída de uma espécie de “catarro líquido” (muco cervical). No início este muco é espesso, claro e em pequena quantidade. Vai ficando mais “elástico” à medida em que se aproxima a ovulação, demonstrando que o corpo está no período fértil. Nesse período que dura cerca de 5 dias, ela deve evitar manter relações sexuais para não correr risco de engravidar, ou utilizar camisinha caso veja a ter relações.
-
Todos os meses esse processo se repete no corpo feminino.
Este método não tem efeitos colaterais.
Permite um melhor conhecimento do corpo feminino e ciclo menstrual e período fértil, além de ensinar a mulher a tocar-se.
Favorece a participação do homem no planejamento familiar, fazendo com que ele acompanhe os ciclos de fertilidade e a menstruação da mulher.
Este método é muito utilizado por quem deseja engravidar, sendo um método auxiliar no tratamento da infertilidade.
Exige disciplina em estar atenta ao próprio corpo e abstenção de relações ou uso de camisinha nos dias que indiquem fertilidade;
Mulheres com ciclo menstrual irregular não devem utilizar este método;
Mulheres que apresentam inflamações crônicas, com presença constante de corrimento, não têm como verificar de forma correta os dias em que ocorre a presença do líquido (muco);
Não previne contra as DST/Aids.
Não é recomendado para adolescentes, pois pode ocorrer falhas e gravidez.
OBS: Corrimento (secreção com odor e cor) é sinal de inflamação. Deve ser avaliado por um especialista de saúde (ginecologista).
Neste método o homem tira o pênis fora da vagina no momento do gozo, ou seja, antes de ejacular. Dessa forma tenta evitar que os espermatozóides entre no corpo da mulher.
Importante:
-
Todo homem solta uma lubrificação pelo pênis, antes de ejacular, que já contêm espermatozóides, ou seja, que já pode engravidar.
-
Exige dos homens um aprendizagem de controle da ejaculação, por isso, não é indicado na adolescência quando a prática de relações sexuais está começando.
Como Fazer:
O homem deve ter total controle da ejaculação, para conseguir retirar o pênis da vagina antes que ela aconteça.
Em situações inesperadas de não uso de nenhum contraceptivo reduz um pouco o risco de gravidez.
Inclui a participação do homem na prevenção da gravidez.
É um método que favorece a dor pélvica e tensão em alguns homens.
A eficácia deste método é baixa, oferece alto risco de gravidez, pois a lubrificação que o pênis solta, mesmo sem o gozo, já contém espermatozóides.
Exige retenção constante da ejaculação o que, para alguns homens, pode gerar tensão ou ansiedade.
Em muitas vezes não dá tempo da mulher atingir o prazer.
Métodos de Barreira
Também chamada de preservativo masculino ou condom, trata-se de um saquinho de látex fino que deve ser colocado no pênis ereto (duro) antes de qualquer contato sexual. Ele impede a passagem dos espermatozóides para o útero. Como é descartável, depois de usado uma vez deve ser jogado no lixo.
Importante:
-
A camisinha masculina evita a gravidez em até 98% quando bem colocada.
-
A camisinha só fura ou rasga caso esteja com a data de validade vencida, ou se for usada com lubrificantes a base de óleo (como a vaselina) ou se for colocada sem que sua ponta seja apertada. Nesse caso o ar que permanece dentro ajuda ela a estourar.
-
Oferece prevenção das DST (doenças transmitidas pelo sexo), incluindo a Aids.
-
Pode ser usada para prevenir essas doenças na relação sexual vaginal, oral ou anal, evitando o contato entre mucosa bucal, anal, pênis ou sêmen.
Como Usar:
- Veja se a embalagem está estufada, se a camisinha tem o símbolo N do Inmetro e se está no prazo de validade.
- Abra a embalagem com as mãos e nunca com os dentes.
- Coloque a camisinha na ponta do pênis duro, apertando a pontinha para retirar o ar de dentro.
- Com a outra mão, desenrole até o fim.
- Após a ejaculação, retire o pênis antes que fique mole e jogue a camisinha no lixo.
Vantagens:
- Não faz mal à saúde e pode ser usado sem receita médica.
- É o método mais indicado para jovens que estão iniciando a vida sexual.
- Oferece proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST), inclusive a AIDS e o HPV (Papiloma Vírus Humano), um dos causadores do câncer no colo do útero.
- O preservativo masculino é fácil de ser encontrado em farmácias e supermercados. Muitos serviços públicos de saúde oferecem gratuitamente.
- No comércio, seu preço é baixo, cada embalagem adquirida contém 3 (três) preservativos. São encontrados com ou sem lubrificante/espermicida.
- Também pode ser adquirido de graça em postos de saúde públicos.
- É prático para o transporte. A embalagem é pequena permitindo que seja levado a qualquer lugar, desde que seja preservado do calor e não seja amassado.
- Contribui para que o homem divida com a mulher a responsabilidade de evitar a gravidez.
- Trata-se de um método reversível, caso haja desejo de uma gravidez.
- Pode ser colocado pelo (a) parceira, com prática erótica.
Desvantagens: Não há.
IMPORTANTE:
Protege as paredes da vagina, o colo do útero e parte da vulva do contato com o esperma, protegendo a mulher da gravidez com eficácia de 97,3% e também das D ST (doenças sexualmente transmissíveis) e Aids.
Como Utilizar: (veja as 3 figuras abaixo)
- Retire da embalagem e aperte o anel interno, formando um 8.
- Introduza na vagina, deixando o anel aberto (externo) para fora.
- A penetração deve ocorrer por dentro da camisinha.
. Depois da relação é só torcer, puxar e jogar fora.
Não faz mal à saúde e pode ser utilizado sem receita médica, não tem contra-indicações.
É de fácil transporte, pode ser guardado na bolsa.
Quando utilizado corretamente, oferece grande segurança para evitar a gravidez as DST/aids.
Oferece maior autonomia para a mulher, garantindo sua proteção independente do parceiro.
Algumas mulheres relatam que o anel externo estimula o clitóris facilitando a obtenção de prazer.
Alguns homens o consideram melhor que a camisinha por “não apertar e permitir a permanência, do pênis, na vagina, após o gozo”.
-
Algumas pessoas podem estranhar o aspecto no início do uso.
Onde adquirir o Diagragma?
É uma capinha de silicone ou látex, macia e com aro de metal flexível que é colocada pela própria mulher no fundo da vagina, antes da relação sexual, cobrindo o colo do útero. Este método forma uma barreira, impedindo que os espermatozóides entrem no útero. Deve ser utilizado em conjunto com a geléia espermicida (componente químico capaz de matar os espermatozóides), dessa forma assegura a prevenção da gravidez com 98% de eficácia.
Existem 6 tamanhos diferentes de diafragma, que varia conforme o tamanho do osso pubiano interno de cada mulher, por isso é necessário que profissional de saúde treinado faça a verificação do número correto para cada mulher.
O diafragma deve ser medido novamente após um parto, aborto, cirurgia ginecológica ou sempre que houver diferença no peso corporal, para mais ou para menos do que 10 quilos.
importante:
-
O diafragma deve ser usado em todas as relações sexuais, mesmo que não esteja em período fértil, para obter a máxima segurança contraceptiva.
-
Se ocorrer mais de uma relação sexual no mesmo período, após cada relação, deve-se verificar se o diafragma está bem colocado.
-
Não deve ser retirado entre uma relação e outra.
-
Deve ser retirado somente pelo menos 8 horas após a última relação sexual.
-
Nos primeiros 7 a 10 dias de uso, deve-se retornar à consulta com o profissional que o mediu, para conferir se o número está adequado e se está sendo colocado corretamente.
-
O diafragma evita a gravidez e alguma doenças sexualmente transmissíveis (DST) como a cândida e o condiloma, porém não evita a contaminação da aids.
Como usar:
- Procurar um(a) ginecologista para medir o tamanho do fundo da cavidade vaginal, para poder comprar o diafragma;
- Pedir orientações sobre colocação e retirada e treinar o uso antes de manter relações desprotegidas.
Cuidados com o diafragma:
- Observá-lo contra a luz para verificar se está intacto.
- Lavá-lo com água e sabão, enxaguar e secar muito bem.
- Pode ser fervido, periodicamente, para desinfecção, ou colocado em solução de: 1 copo de água fervida e 1 colher de água sanitária, deixar em imersão por 30 minutos, enxaguar e secar.
O diafragma pode ser usado em todas as fases de vida da mulher, da adolescência à menopausa.
Contribui para que a mulher toque seus órgãos genitais e conheça melhor seu corpo.
Não atrapalha a relação sexual pois, em geral, homens e mulheres não sentem sua presença.
Não faz mal à saúde e nem interfere no ciclo menstrual.
Pode ser usado com geléia espermicida, aumentando a proteção.
Protege o colo do útero contra eventuais lesões e infecções durante a relação sexual. Oferece proteção inclusive contra algumas DST.
Pode ser utilizado durante a amamentação, pois não interfere no leite.
Não é descartável, possui durabilidade entre 2 e 3 anos quando cuidado adequadamente.
Possui um custo baixo, comparado a outros métodos (custo/durabilidade/eficácia).
Pode ser usado junto com o preservativo masculino, aumentando assim, a proteção.
Ministério da Saúde disponibiliza todos os números, gratuitamente, nas Unidades de Saúde dos Estados e Municípios.
O diafragma exige disciplina em seu uso. (por isso sugerimos que a pessoa coloque todos os dias, mesmo que não saiba se terá relações sexuais, assim evita ser pega desprevenida, ter preguiça, etc.)
Não evita as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e a aids.
Métodos Hormonais
ANTICONCEPCIONAL ORAL (PÍLULA)
Existem vários tipos de pílulas, com diferentes combinações de hormônios, de dosagens alta ou baixa, que servem para evitar a ovulação da mulher. Por isso tem eficácia de 98,5% para evitar a gravidez, já que os espermatozóides não encontram óvulos para fecundar.
Importante:
- Os anticoncepcionais hormonais devem ser utilizados com indicação médica, pois podem trazer prejuízos à saúde se usados indevidamente.
- Não devem ser usados por mulheres com mais de 35 anos e fumantes são contra-indicados para quem teve trombose, neoplasias, diabetes insulino dependentes, para mulheres com hipertensão arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares, glaucoma, entre outros.
- Dependendo do tipo de hormônio que é feita, a pílula não deve ser utilizada por mulheres que estejam amamentando, pois reduz a quantidade de leite materno. Nestes casos, existe uma única indicação, a minipípula , que só contém progestágeno para uso contínuo.
Como Usar:
- Tomar diariamente, de preferência no mesmo horário, iniciando conforme a bula ou a recomendação médica.
- Caso haja esquecimento: Se não tiver passado 12 horas do horário: tomar o comprimido esquecido imediatamente e o próximo no horário previsto do dia. Se o período de esquecimento ultrapassar 12 horas: espere o horário normal e tome 2 pílulas – a esquecida e a do dia – continue a tomar as outras até o fim da cartela e use camisinha em todas as relações sexuais até a mestruação vir. Caso o esquecimento ultrapasse 2 ou 3 dias, tomar uma das esquecidas e a do dia normal e continue a tomar a outras pílulas até o final da cartela e use camisinha em todas as relações sexuais até a menstruação vir.
A mulher toma diariamente e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual.
Quando suspenso o uso da pílula, os ovários voltam à função normalmente.
Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas .
Exige disciplina, pois deve ser tomada diariamente, sempre no mesmo horário. Se a mulher esquecer de tomar o comprimido poderá engravidar.
Contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes.
Não previne contra as DST/AIDS.
INJETÁVEL (ou INJEÇÃO CONTRACEPTIVA)
É uma injeção com alta dosagem de hormônio, que tem efeito prolongado contra a ovulação e alterando o muco cervical e o estado das trompas. Como impede a fecundação, tem eficácia de cerca de 98,5% quando utilizada corretamente.
Importante:
- Devem ser utilizados sempre com prescrição e acompanhamento médico e a sua aplicação com data mensal pré-estabelecida.
- Como todos os outros contraceptivos de hormônios combinados, não deve ser usada por mulheres com mais de 35 anos e fumantes. São também contra-indicados para quem teve trombose, neoplasias, diabetes insulino-dependentes, para mulheres com hipertensão arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares, glaucoma, entre outros.
- Dependendo do tipo de hormônio que é feita, a injeção não deve ser utilizada por mulheres que estejam amamentando, pois reduz a quantidade de leite materno.
- Não são indicados, principalmente, durante os 2 (dois) primeiros anos após a menarca (primeira menstruação) e no climatério (menopausa), após 40 anos.
Como utilizar:
Existem 2 tipos:
- A Mensal, composta de 2 hormônios, que deve ser aplicada uma vez por mês, entre o 7º e o 10º dia após o início da menstruação, de preferência no 8º dia, observando-se a orientação médica
- A Trimestral, que possui apenas um tipo de hormônio e deve ser aplicada a cada três meses. A primeira dose deve ser aplicada entre o 5º e o 7º dia do início da menstruação e a partir do terceiro trimestre deve ser repetida a dose, de preferência no mesmo dia em que foi tomada anteriormente, pois ela causa a suspensão da menstruação (amenorréia)
Não interfere nas relações sexuais
Não precisa ser usada no dia a dia.
Exige os mesmos cuidados para o uso que a pílula anticoncepcional;
Alguns tipos acarretam sobrecarga hormonal, portanto aumento da circulação sanguínea, com risco de varizes, hipertensão, trombose e problemas circulatórios;
Não deve ser utilizada por fumantes ou mulheres acima de 35 anos de idade.
IMPLANTE SUB-CUTÂNEO
O implante sub-cutâneo é um método a base de hormônios artificiais, que não permite que a mulher ovule, desta forma não há gravidez. Ele é introduzido por um medico(a) sob a pele da mulher, e vai liberando doses de hormônios diárias no irganismo por vários anos.
Importante:
Os anticoncepcionais hormonais devem ser utilizados com indicação médica, pois podem trazer prejuízos à saúde se usados indevidamente.
Não devem ser usados por mulheres com mais de 35 anos e fumantes são contra-indicados para quem teve trombose, neoplasias, diabetes insulino dependentes, para mulheres com hipertensão arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares, glaucoma, entre outros.
Não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando, pois reduz a quantidade de leite materno.
Como Usar:
Procurar orientação médica para a sua colocação.
· A mulher não precisa se preocupar com a utilização de métodos no dia-a-dia.
· Quando suspenso o uso dessa pílula vaginal, os ovários voltam à função normalmente.
· É contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes.· Não previne contra as DST/AIDS.
· Reduz o ciclo menstrual com o passar do tempo e tende a suprimi-lo (a mulher passa a não menstruar mais).
· Seu uso não pode ser interrompido instantaneamente, é necessário procurar um médico para retirar o implante.
Pílula Vaginal
A pílula vaginal é um método a base de hormônios artificiais, que não permite que a mulher ovule, desta forma não há gravidez. Ela é utilizada diariamente e deve ser introduzida na vagina para ser absorvida pelo organismo. Essa opção normalmente é utilizada por pessoas que em problemas estomacais com a pílula anticoncepcional oral.
Importante:
- Os anticoncepcionais hormonais devem ser utilizados com indicação médica, pois podem trazer prejuízos à saúde se usados indevidamente.
- Não devem ser usados por mulheres com mais de 35 anos e fumantes são contra-indicados para quem teve trombose, neoplasias, diabetes insulino dependentes, para mulheres com hipertensão arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares, glaucoma, entre outros.
- Dependendo do tipo de hormônio que é feita, a pílula não deve ser utilizada por mulheres que estejam amamentando, pois reduz a quantidade de leite materno.
Como Usar:
Introduzir um comprimido diariamente na vagina.
· A mulher introduz diariamente e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual.
· Como é colocada na vagina não causa mal estar estomacal, nem vômitos ou náuseas.
· Quando suspenso o uso dessa pílula vaginal, os ovários voltam à função normalmente.
· Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas.
· É contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes.· Não previne contra as DST/AIDS.
· Reduz o ciclo menstrual com o passar do tempo e tende a suprimi-lo (a mulher passa a não menstruar mais).
· Seu uso não pode ser interrompido instantaneamente, é necessário procurar um médico para retirar o implante.
Importante:
· Os anticoncepcionais hormonais devem ser utilizados com indicação médica, pois podem trazer prejuízos à saúde se usados indevidamente.
· Não devem ser usados por mulheres com mais de 35 anos e fumantes são contra-indicados para quem teve trombose, neoplasias, diabetes insulino dependentes, para mulheres com hipertensão arterial, hepatites, com problemas cardiovasculares, glaucoma, entre outros.
· Dependendo do tipo de hormônio que é feita, a pílula não deve ser utilizada por mulheres que estejam amamentando, pois reduz a quantidade de leite materno.
Como Usar:
Introduzir o anel na vagina no início do ciclo menstrual.
· A mulher introduz na vagina e não precisa utilizar métodos na hora da relação sexual.
· Como é colocada na vagina não causa mal estar estomacal, nem vômitos ou náuseas.
· Quando suspenso o uso desse anel vaginal, os ovários voltam à função normalmente.
· Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as cólicas.
· É contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes.
· Não previne contra as DST/AIDS.
· Costuma ter um custo mais elevado do que as pílulas anticoncepcionais orais.
Contracepção de Emergência:
(também chamada de pílula do dia seguinte ou anticoncepção de emergência)
Contracepção de Emergência é o único método atualmente disponível e legal para ser utilizado após a relação sexual.
Situação do Método na América Latina
Conheça as Novas Normas de Contracepção de Emergência Editadas pelo Ministério da Saúde em 2005
Outros Métodos Químicos
DIU (Dispositivo Intra- Uterino)
Trata-se de uma pequena peça de plástico, em polietileno, com uma parte recoberta de cobre em formato espiral, que é colocada pelo médico dentro do útero. O cobre bloqueia a atividade dos espermatozóides, dificultando seu acesso ao óvulo e evitando a gravidez com eficácia de 98%.
Deve ser colocado, de preferência, em mulheres que já tiveram pelo menos um filho e durante período menstrual quando o orifício do colo está mais aberto.
Importante:
Antes da indicação do DIU, deve-se obter informações sobre a vida sexual da usuária em potencial, para detectar-se sua vulnerabilidade (risco) diante das DST e da AIDS e fazer exame ginecológico para ver como está a saúde dos órgãos genitais da usuária.
Como Utilizar:
Para utilizar o DIU é necessário consultar um ginecologista, pois é ele quem irá fazer os exames prévios necessários e marcar a colocação do método no período menstrual.
- Após ser colocado, o DIU pode permanecer no útero por muitos anos. Dependendo do tipo, por 5 a 10 anos.
- Pode ser colocado 60 dias após o parto.
- Não exige disciplina em seu uso porque permanece continuamente no corpo da mulher;
- DIU não é recomendado na presença ou suspeita de: gravidez, câncer no útero ou nas trompas, malformação no útero, hemorragias e presença de anemia constante.
- DIU aumenta a possibilidade de inflamações e de manutenção no caso de aquisição de alguma DST.
- Em presença de DST, o DIU não deve ser recomendado. Caso já esteja em uso, deve ser retirado.
- A inflamação, deve ser tratada antes da colocação do DIU.
- Exige um acompanhamento médico periódico.
- Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo a AIDS.Apesar de seguro, pode ocorrer uma gravidez com o DIU. Quando isso acontece, o risco de aborto é maior.
ESPERMICIDAS (GELÉIAS OU ÓVULOS)
São produtos em forma de creme ou óvulos (como supositórios vaginais) que a própria mulher coloca no fundo da vagina, antes de cada relação sexual. Estes produtos contêm substâncias químicas que matam os espermatozóides.
Importante:
Por não ter muita eficácia contra a gravidez, deve ser usado junto com outros métodos de barreira: diafragma ou camisinha.
Como utilizar:
Introduzir na vagina a cada relação sexual.
Pode ser colocado na hora ou, no máximo, até 2 horas antes da relação sexual.
Não precisa ser usado todos os dias.
Não prejudica a saúde e nem interfere no ciclo menstrual.
O tempo de ação dos espermicidas é de 2 hs e necessita reaplicação em relações sexuais prolongadas ou repetidas.Em algumas pessoas pode provoca alergias. (Nesse caso recomendamos a suspensão do uso e o uso de métodos de camisinhas com lubrificantes a base de água)
Métodos Cirúrgicos
LAQUEADURA ou LIGADURA DE TROMPAS ou ESTERILIZAÇÃO FEMININA
Trata-se de uma cirurgia feita na mulher, que corta e/ou amarra as suas trompas uterinas, impedindo a passagem do óvulo. Dessa forma, quando ocorre a relação sexual, o espermatozóide não encontra o óvulo, evitando assim a fecundação e gravidez.
Importante:
-
A esterilização cirúrgica exige indicação médica e só pode ser realizada em mulheres com mais de 25 anos ou pelo menos dois filhos e que já passaram por grupos educativos, pelo menos 60 dias antes de demonstrar desejo de se operar, para conhecer os outros métodos contraceptivos, pois ela é irreversível e não pode ser desfeita.
-
Está regulamentada pela Lei 9.263, de 1996. art.226 da Constituição Federal).
-
A esterilização não poderá ser feita em momentos de aborto ou parto, a menos que novas gestações ofereçam risco de vida para a mulher ou futuros bebês.
-
Este método não é recomendado para mulheres jovens e para aquelas que ainda desejam ter filhos
-
Quando for realizada através de laparoscopia (corte no umbigo da mulher) oferece recuperação mais rápida e menor risco para a mulher.
-
A menstruação continua a ocorrer normalmente após a cirurgia.
-
É necessário procurar ajuda médica em caso de: febre, secreção vaginal mal cheirosa, falta de menstruação e alterações na cicatrização após a cirurgia.
Como Realizar:
Para realizar a laqueadura é necessário procurar um serviço de saúde e passar pelos pré-requisitos necessários a sua realização: idade mínima e/ou quantidade de filhos, reunião de Planejamento Familiar e entrevista com assistente social.
- A mulher não precisa mais utilizar outros meios para evitar a gravidez.
- A possibilidade de falha é muito rara.
- Trata-se de uma cirurgia, portanto com os mesmos riscos que qualquer outra, exigindo exames pré-operatórios, internação e anestesia.
- A cirurgia é definitiva e irreversível, pois o retorno favorece gravidez nas trompas e não é recomendado.
- Várias mulheres se arrependem de não poder engravidar mais, anos após a realização da cirurgia, apesar de no momento da operação terem tido certeza da escolha.
- Este método não protege contra as DST/Aids.
VASECTOMIA ou ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA MASCULINA
Trata-se de uma pequena cirurgia feita no homem, que corta e amarra seus canais deferentes. Dessa forma, os espermatozóides produzidos não são expelidos durante a ejaculação, evitando a gravidez.
Importante:
-
A esterilização cirúrgica masculina exige indicação médica e só pode ser realizada em homens com mais de 25 anos ou pelo menos dois filhos e que já passaram por grupos educativos, pelo menos 60 dias antes de demonstrar desejo de se operar, para conhecer os outros métodos contraceptivos, pois ela é irreversível e não pode ser desfeita.
-
Ela está regulamentada pela Lei 9.263, de 1996. art.226 da Constituição Federal).
-
Os canais deferentes são tubos finos que saem dos testículos, que ficam dentre do saco escrotal, assim, o corte é feito no saco, não sendo necessária nenhuma operação mais profunda no resto do corpo.
-
Através deste método o homem deixa de ser fértil devido a ausência de espermatozóides no sêmen. Eles continuam a ser produzidos porém, são reabsorvidos pelo organismo.
-
O homem não perde a ereção, nem a ejaculação e nem a capacidade sexual é afetada.
-
Após a cirurgia é necessáio dois dias de repouso e uso de camisinha nas primeiras relações sexuais, para que os espermatozóides, que já tenham passado pelos canais deferentes, sejam expelidos.
-
É importante que o homem faça espermograma (de contagem de espermatozóides no sêmen) após a cirurgia para ter certeza que não há mais espermatozóides. Dessa forma, sua eficácia é de 100% contra a gravidez.
-
A tentativa de religar os canais para reverter a esterilização quase sempre tem poucas chances de sucesso.
-
É necessário procurar ajuda médica caso ocorra febre, sangramento, dor forte ou edema (inchaço) após a cirurgia.
Como utilizar:
Procurar um serviço de saúde ou profissional solicitando a inclusão nos processos previstos por lei para a sua realização.
- Este método não altera o desempenho sexual.
- Favorece a participação do homem na contracepção.
- A cirurgia é simples, com anestesia local e pode ser realizada em consultório não havendo necessidade de internação.
- Não há mais necessidade de uso de outros métodos contraceptivos.
- Por ser uma cirurgia, necessita de exames pré operatórios.
- A cirurgia é de difícil reversão por isso deve ser uma escolha bem pensada.
- Há muitos casais que se arrependem ou homens que casam com novas parceiras que desejariam ter filhos.
- É necessário o uso de outro método contra a gravidez nas próximas ejaculações após a cirurgia.
- Este método não protege contra as DST, inclusive a AIDS.